quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quanto eu devo me esforçar??

Recentemente eu li o seguinte post de um engenheiro canadense:

http://www.engineeringandleadership.com/read-1-5x-speed-sound-can-learn-5-minutes/

Como o autor do “post” mesmo cita, não devemos deixar de ler jamais, independente da profissão que tenhamos ou da carreira a qual aspiramos. Entretanto, devido aos mesmos problemas citados por ele, em relação ao tempo, a quantidade de atividades e a quantidade de livros que já somos obrigados a realizar ou ler, o uso de audiobooks pode preencher as lacunas aproveitando nosso tempo “””ocioso””” (enquanto você limpa a casa sua mente está ociosa.).

Partindo disto, encontrei em meus crawlings antigos o livro a seguir:

http://www.franklincovey.com/tc/solutions/books-and-audio/career-book/great-work-great-career/

Este livro, é o real motivo deste post. Provavelmente você pode estar pensando que se trata de algo relacionado a auto-ajuda. Acredito realmente que o seja, porém o foco não é irreal, não é algo que vai cair do céu, tampouco lhe trará a chave do seu sonho de consumo em um piscar de olhos.

Ao contrário, o “livro” nos pergunta a todo tempo qual o nosso foco, como desejamos alcançar o que focamos e principalmente se somos ferramentas ou solucionadores de problemas.

Eu explico, o paradigma apresentado no início do “livro”, onde me encontro, é uma comparação entre a era industrial e a atual, a era do conhecimento. Na era industrial, o empregado limitava-se a ser apenas uma ferramenta para a solução do problema, acostumado a apenas seguir ordens superiores e executar as tarefas que lhes eram ordenadas. Tal qual um robô acéfalo, cumpria as ordens e se tornava ocioso novamente.

Esse tempo de ociosidade, atualmente não agrada nenhum supervisor, gerente ou diretor mas o que se pode fazer, o robozinho executa as tarefas tão perfeitamente. Onde irá se encontrar outro robozinho?

Finalmente, chegamos a era do conhecimento, momento qual se caracteriza por instabilidades, terremotos e vendavais constantes no mercado. Não existe mais a garantia de emprego como havia antes. Hoje temos a globalização, competitividade, conhecimento massificado. Diferentemente de antes, você não mais executa tarefas repetitivas, não mais contratam robozinhos. Se você espera um emprego assim, sinto muito.

Na era do conhecimento, desde as entrevistas até a hora de botar a mão na massa, as empresas almejam um solucionador de problemas. Alguém que antes que uma ordem superior apareça, já estará de algum modo ciente do problema e se não com a solução em mãos, terá ela a caminho. Pois é, não basta mais saber fazer. Não basta mais esperar que o trabalho apareça. Não basta mais aparecer regularmente no início do expediente e esperar desde então pelo seu maravilhoso final. Você precisa pensar.

Tem preguiça? Não está acostumado? Prefere da maneira antiga? Então meu amigo, revolucione-se. Em todos os planos de pensamento empresarial, estratégico, tático e operacional aquele que pensar antes, agir antes, resolver antes se tornará assim valoroso para a organização e para o mercado.

Não, não é fácil. Dar o melhor de nós mesmos a todo tempo. Buscar o bem comum. Ser útil. Ver que as dificuldades que a humanidade enfrenta são passíveis de serem solucionadas bastando-nos vontade para isso aconteça.

Bom, isso começa de algum lugar. De casa, da escola, da universidade, chegando então ao trabalho. Estamos nós resolvendo problemas antes que eles aconteçam???. Estamos buscando soluções para problemas que afetam a todos???

Conforme vou ouvindo o audiobook, vou descobrindo que é possível mudar. É possível fazer diferente. Construir uma carreira sob bases sólidas, indo além da imagem refletida no “espelho mágico” facebook.

Porém, nem todas as empresas estão adaptadas a essa mudança, ainda amarram seus funcionários, não aproveitado todo o potencial que os mesmos possuem em relação a criatividade que possue, como vampiros sugam suas forças, perdendo sua capacidade de sonhar, levando os mesmos a se tornarem robozinhos novamente.

Até a próxima